sábado, 31 de dezembro de 2011

Criação de Bettas, o peixe-de-briga



A criação do peixe betta pode ser realizada em qualquer lugar. Basta um aquário de pequenas dimensões, ou mesmo uma garrafa plástica de refrigerante cortada ao meio, para que o peixinho tenha espaço para se desenvolver.
A alimentação é ampla e pode ser feita pelo próprio produtor. São criados tanto como hobby quanto para obter um rendimento adicional no fim do mês.
Para fins comerciais, os grandes centros urbanos apresentam mais chances de obter sucesso na criação, embora a recomendação é de antes verificar a demanda regional.
Há grande procura e o preço, geralmente, é compensador. No atacado, o peixinho macho varia de três a seis reais e a fêmea sai na faixa de 50 centavos a três reais, dependendo da variedade, tamanho e tipo de cauda.
No varejo, os preços sobem até 15 reais o macho e cinco reais a fêmea. Entre os mais caros estão os que apresentam cores raras, diferentes, vivas e definidas, além de cauda longa, até maiores que o próprio corpo.
• O peixe betta é resistente e não exige bombas de ar nos aquários. No entanto, é necessária a troca de água regularmente, pelo menos uma vez por semana. Basta uma esponja limpa e água corrente para se ter a melhor opção para a limpeza dos recipientes.
• Antes de comprar os casais de bettas, prepare o aquário. Deixe a água descansar por dois dias com as plantas decorativas. Aos poucos, misture a água do aquário com a do saquinho que contém o peixe, para obter gradativamente o mesmo pH e temperatura.
• É bom exercitar o peixe betta. Uma vez por semana, aproxime outro aquário com betta ou um espelho para o peixe abrir suas nadadeiras. Em caso de criação com recipientes que ficam lado a lado, use pedaços de cartolina ou papelão para obstruir a visão do betta.

Uma alternativa para baratear as instalações é o uso de garrafas PET cortadas, com 1,2 litro de água, em média. Pequenas lojas são os principais compradores dos iniciantes. Oferecerem preços menores, mas são mais fáceis de negociarem sem necessidade de manter produção freqüente.

Compre peixes parecidos em cor e tamanho, seis centímetros, com nadadeiras íntegras e sem feridas.
• Inicie com dez casais, cinco de cada cor. Cada macho precisará de um aquário, em local arejado e longe da luz direta do sol. Decore com plantas naturais, que ajudam a retirar substâncias nocivas. Coloque água sem cloro, com pH de sete.
• A reprodução ocorre a partir do oitavo mês e é feita em aquário grande. Acomode plantas aquáticas para o macho construir o ninho de bolhas de ar. Pedaços de isopor de dez por cinco centímetros, com ventosas para fixar nas laterais do recipiente, saem mais barato.
• Coloque primeiro o macho. Dois dias depois é a vez de a fêmea ir para o lado oposto do ninho durante dois dias. Após sua soltura, o macho pode bater um pouco nela, desde que não exagere.
• Após dar à luz, retire a fêmea e trate-a com antifúngico. O macho cuidará das centenas de crias até três dias da eclosão. Nos primeiros cinco dias, as larvas consomem o saco vitelino. Na fase de crescimento até três centímetros, são criados em tanque ou caixas-d'água.

A criação de Bettas  vem aumentando  pelo prazer que proporciona, mas quando algo dá errado, logo, principalmente os principiantes, desistem... Sabemos que as tarefas não são fáceis, porém vamos tentar relatar uma das várias  formas que podemos reproduzir o BETTA.
O aquário:
Devemos adquirir um aquário para reprodução de 10 litros aproximadamente, uma medida boa seria  35x15x20.
Um termostato, aquecedor, uma iluminação suficiente para iluminar os peixes , uma lâmpada  fluorescente de 20 w será o suficiente. O aquário não deve conter nenhum tipo de decoração nem substrato(cascalho de fundo), nem pedras, apenas equipamentos obrigatórios. Vamos também inserir uma planta solta na superfície para que a fêmea possa se proteger da violência do macho.  Devemos preparar a água com anti-cloro, e com produtos importados, já encontrados no mercado, para prevenir fungos e parasitas.
O protect easy da Mydor é um bom produto e promete prevenção de alguns parasitas e fungos. Devemos deixar a água  com um PH de aproximadamente 7.2.  Coloque um papel preto debaixo do vidro do aquário para que o macho possa visualizar melhor a coleta dos ovos.


O acasalamento:
Cada criador tem um jeito próprio de fazer o acasalamento, porém  estamos indicando uma das maneiras que achamos  mais conveniente para aquaristas  novatos no assunto.

Devemos inserir antes o macho no aquário, logo após, inserimos no aquário a fêmea que deverá estar introduzida em um  vidro de maionese . Devemos deixar o vidro dentro da água do aquário de modo que o mesmo não flutue para não atrapalhar nem arrebentar o ninho que o macho começará a fazer após cortejar a fêmea. Para que o vidro fique complemente parado, a água do aquário deve ter uma altura de no máximo 10cm.
Após o cortejo do macho, ele deve começar a fazer o ninho que pode durar em torno de um dia.
Se tudo correr bem, após o macho construir por completo o ninho devemos soltar a fêmea, com total cautela para não destruir o ninho. Este ponto é importante, aquaristas inexperientes se apavoram quando o macho começa  a bater, morder a fêmea, mas isso deve durar algum tempo e logo após, o acasalamento deve acontecer. Nesta hora o macho "abraça" a fêmea, pressionando seu corpo, após alguns "abraços" a fêmea começará a soltar pequenos óvulos que serão fecundados pelo macho no mesmo ato. O macho recolhe os ovos um a um no fundo e os coloca no ninho (este é o motivo de não poder usar placas de fundo ou cascalho) . O macho vai se encarregar de consertar o ninho ou de recolocar algum ovo que possa ter escapado.  Após aproximadamente 36 horas acontecerá  a eclosão.
Devemos com todo o cuidado retirar a fêmea.  Os alevinos se alimentaram do saco vitelino ainda com os cuidados do pai, vão ficar grudados pôr toda a parte. Após este período, quando os alevinos tomarem uma postura vertical e de livre natação, que deve ser no terceiro dia, retiramos imediatamente o macho, pois este pode sentir uma imensa vontade de se alimentar de seus próprios filhotes.
 Devemos ligar uma pedra porosa para oxigenar a água, já que os alevinos ainda não tem a capacidade de respirar o ar atmosférico, pois  não tem em formação o labirinto que os dá esse privilégio.
A alimentação
Devemos inserir no aquário náuplios de artêmias, 3 vezes ao dia , pôr toda a parte do aquário em quantidades pequenas, os alevinos de Bettas são muito vagarosos. Após dois meses, estão prontos para alimentar-se de ração, antes disso devemos sempre alimentá-los com náuplios de artemias.
Os Primeiros 20 dias:
Neste período devemos SEMPRE manter o aquário tampado para que a temperatura do ar que esteja dentro do aquário seja igual  a da água, pois neste período os filhotes começam a formar o Labirinto e podem fazer tentativas de respirar o ar que está fora da água, se esta estivar fria pode ser fatal aos filhotes.
Aspecto Importante
Um aspecto importante é o Dh da água onde o betta se reproduzirá, pois este fator já provado no exterior é um ponto crucial para a quantidade de sucesso das eclosões.
Alguns dos criadores afirmam em dizer que o ph da água para reprodução é de 6.8 já outros dizem que é de 7.2.  O sucesso está  no Dh que é unanime entre eles. Uma água mole, de 2 a 4.  O Dh faz que a eclosão seja melhor e as perdas sejam poucas no desenvolvimento dos alevinos. Claro que para o aquarista não profissional em criação fica mais difícil estabelecer parâmetros em um aquário pequeno, mas pode-se tentar.  Deve-se adquirir um bom teste de Dh, e uma resina aplicável  no filtro onde lentamente a água ficara mole, se isso for necessário, já que a água da torneira em 90% dos casos já é mole, ou seja, gira em torno de 1 a 4.  Para aumentar o Dh da água , também existe no mercado produtos específicos a base de carbonatos (Proper).
Dicas:
Dica 1 A fêmea deve estar acostumada a viver num vidro de maionese já a algum tempo antes de inseri-la no aquário.
Dica 2 Quando inserir a fêmea, deve-se  observar se as colorações estão fortes, com listras verticais fortes, mais do que o comum, caso isso não aconteça dentro de umas 2 horas, mesmo que o macho já esteja preparando o ninho devemos tentar outra fêmea, com todo o cuidado para não destruir o ninho e não assustar o macho. Este procedimento é valido, pois se as colorações da fêmea e as listras não realçarem é porque a fêmea não se interessou pelo macho e ainda temos tempo de substituir pôr uma outra fêmea aproveitando que o macho esta preparando o ninho.
Dica 3 Deve-se colocar o aquário em um lugar de nenhum movimento de pessoas e livre de barulhos externos. Em todo o tipo de tentativa de reprodução, a presença
Dica 4 Pode acontecer que o macho não se interesse pela fêmea e não construa um ninho, também neste caso devemos trocar a fêmea. .
Dica 5 É  O casal deve ser bem alimentado nos dias em que antecede o acasalamento , para obter resistência suficiente, pois o casal pára de se alimentar durante todo o acasalamento e a fêmea pode sofrer lesões do macho
Dica 6 Após inserir a fêmea no aquário, se o aquarista observar que ela esta sendo massacrada e corre perigo de vida devemos retira-la do aquário e fazer novas tentativas, também descartar o macho para reprodução por ser muito violento.
Dica 7 Na nossa opinião deve-se deixar a água do aquário em uma temperatura de 27 graus, um PH de 7.2 e um DH de 4
Dica 8 Este procedimento com vidro de maionese inserido no aquário é para que o macho se estimule e venha a construir o ninho, neste ponto saberemos que ele realmente se interessou e esta apto a reproduzir. O vidro de maionese é desses de 500 gramas e deverá estar destampado e inserido no aquário de um modo que a água do aquário fique um pouco abaixo do nível da boca do vidro, para que a fêmea não pule ou que o macho não acabe entrando no vidro. Claro que o aquário de reprodução deverá acolher o vidro e ainda sobrar espaço para que o macho circule pelo aquário. Muitos aquaristas colocam o vidro fora do aquário de reprodução , desde que , tenham a certeza que o macho esta vendo a fêmea, o efeito é igual, mas existe problemas pois o macho pode achar que esta fêmea não esta no seu alcance e acaba desistindo na construção do ninho e da fêmea. Outros preferem colocar a fêmea diretamente com o macho no mesmo aquário com uma pequena comporta separando-os  mas a retirada desta comporta pode destruir o ninho ou separa-lo em dois, fazendo que a reprodução seja invalida. Assim que o macho terminar o ninho solte a fêmea, com todo o cuidado; retire o vidro , retire a fêmea do vidro e solte-a no aquário......

Um comentário:

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